Hoje em dia é cada vez mais comum a troca de informações por aplicativos de mensagem e redes sociais. Quase todo mundo já leu, recebeu ou compartilhou notícias pelo celular. Mas atenção. É preciso muito cuidado antes de ler ou compartilhar algum conteúdo que pode ser enganoso.

O que atualmente se chama “fake news”, na verdade, sempre existiu. Mentiras, distorções, fofocas… A internet só aumentou a velocidade de propagação desses conteúdos e, às vezes, é capaz de dar um ar “mais verdadeiro” à notícia que é falsa, especialmente quando é um texto jornalístico de algum portal.

Por isso, vamos explicar quais as principais formas de identificar se o conteúdo é ou não uma fake-news, afinal, nem tudo que está na internet é verdade. 

“Ao receber uma notícia pelo celular ou vê-la publicada em rede social, o primeiro passo é bem simples: não ler só o título. Muitas vezes a chamada para o conteúdo é enganosa. Antes de compartilhar a informação, é importante ler o texto inteiro”, explica o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior.

“Outra estratégia é saber quem é a fonte que está dando a informação. É só um texto enviado no aplicativo de mensagem? Se não tem fonte, desconfie, e não repasse a informação. E se tiver fonte, é melhor pesquisar de quem se trata, se é um órgão ou pessoa com credibilidade para falar sobre o assunto”, acrescenta.

Data

Muitas pessoas caem em fake news por esquecer de um detalhe básico, especialmente quando se trata de reportagem publicada em portais de notícias: verificar a data. Às vezes, o conteúdo é de alguns anos atrás e está sendo compartilhado como se fosse atual. 

Linguagem

É preciso prestar bastante atenção na linguagem que está sendo usada no texto. Se for bastante informal, com frases cheias de adjetivos ou palavras ofensivas, é melhor desconfiar.

Outras fontes

Se a informação recebida é daquelas bem impactantes, o melhor a se fazer é consultar se outros portais e sites estão falando a mesma coisa. Se não achar nada parecido é bem provável que o conteúdo recebido não passa de uma fake news.

Fonte: Sindeesmat