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O Sindeesmat é filiado à Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Paraná (Fetropar) que, todos os anos, realiza o Seminário de Negociações Coletivas para discutir temas essenciais ao avanço da categoria.

Realizada em Curitiba, a 19º edição do evento aconteceu nesta quinta-feira (17) e sexta-feira (18) com a presença de representantes dos sindicatos filiados à federação.

Primeiro dia

Mesa expositiva: o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 9ª Região, Eliazer Antonio Medeiros, e o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) da 9ª Região, Alberto Emiliano, debateram o modelo de atuação e custeio sindical a ser defendido perante os tribunais e junto ao Congresso Nacional.

Conversa: Vanda Camargo, do Núcleo de Relações do Trabalho do Paraná, mediou um bate-papo sobre o novo processo de peticionamento eletrônico e registro sindical, esclarecendo as dúvidas sobre o papel da Justiça do Trabalho, agora que o Ministério do Trabalho foi desmontado pelo Governo Bolsonaro.

interno-2Mesa Dieese: o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) do Paraná apresentou sua análise das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) e dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) negociados pela federação. O economista e supervisor técnico do Dieese, Sandro Silva, apontou perspectivas animadoras para 2020.

Reivindicações: Assembleia do Conselho de Representantes aprovou o Rol de reivindicações, que servirá de base para todas as negociações coletivas dos rodoviários do estado do Paraná no próximo período.

Último dia

Na Assembleia do Conselho de Representantes, sindicalistas conselheiros da federação discutiram e aprovaram a ata da reunião da diretoria executiva ocorrida em 29 de agosto, o fim de repasses ao Instituto São Cristóvão, o documento construído no rol de reivindicações, e a filiação da Fetropar à ITF.

Para o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior, a participação do sindicato no Seminário da Fetropar fortalece a categoria: “As conjunturas política e econômica do país trazem muitas ameaças aos trabalhadores. Teremos duras negociações pela frente, e o seminário nos deu elementos importantes para conduzi-las”, definiu.

 

 

Fonte: Sindeesmat