25122-texto-e-arte-sindeesmat-banco-203-atencaoÉ aí que surge o assédio moral. Na maioria dos casos, ele se manifesta quando os patrões ou superiores utilizam ameaças, piadas, insultos e constrangimentos constantes para se relacionarem com o trabalhador.

Outras condutas de crueldade menos nítida, no entanto, também podem ser enquadradas como assédio moral. É o caso da cobrança de metas inatingíveis, do isolamento do empregado e das restrições ao uso do banheiro.

O trabalhador exposto ao assédio moral tende a desenvolver, com o passar do tempo, uma série de distúrbios psicológicos e físicos.

As alterações repentinas de humor, o estresse, a falta de apetite e a insônia são os sintomas mais comuns entre as vítimas da prática. Em casos mais graves, o trabalhador chega a desenvolver hipertensão arterial (pressão alta), distúrbios digestivos e síndrome do pânico.

Se você está sendo vítima de assédio moral no seu ambiente de trabalho, não pense duas vezes: entre em contato com o Sindeesmat.

A assessoria jurídica do sindicato tem uma vasta experiência em casos parecidos com o seu e está capacitada para orientá-lo da melhor maneira possível.

Essa orientação é importante porque um dos pontos mais delicados do assédio moral é que o trabalhador precisa provar que foi submetido a situações propositais de humilhação.

A maneira mais adequada de registrar essas evidências, assim como o contato com possíveis testemunhas, variam de caso para caso.

Para o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Júnior, não faz sentido o trabalhador enfrentar essa situação sozinho. “Sabemos que as vítimas de assédio moral se sentem fragilizadas e desorientadas. Por isso, o Sindeesmat se coloca à disposição dos trabalhadores que desejem reverter essa situação e recuperar a autoestima no ambiente de trabalho”, orienta.

Fonte: Sindeesmat