tamanho-para-site-mpNo dia 1º de março, o Governo Federal realizou um dos maiores ataques à classe trabalhadora desde o fim da ditadura militar.

A Medida Provisória (MP) nº 873/2019, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, institui regras que foram criadas para impedir o funcionamento dos sindicatos, para que não tenham mais condições de continuar defendendo os direitos dos trabalhadores.

As regras estipulam dificultam o processo de pagamento das contribuições sindicais, invalidando inclusive as decisões que os trabalhadores tomam em assembleia sobre a questão.

Dessa forma, a MP reduz o poder de decisão das categorias sobre sua própria luta por direitos, e tenta destruir definitivamente a resistência dos trabalhadores.

 “É importante que todos saibam que a Medida Provisória é uma estratégia para impedir a nossa organização contra projetos que nos prejudicam e que retiram direitos da população. A assinatura veio exatamente num momento em que estamos nos organizando contra a Reforma da Previdência. Não é uma coincidência”, explica o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Júnior.

Além das mudanças na aposentadoria e nas pensões, os sindicatos também lutam contra outras medidas que o Governo Federal planeja aprovar a toque de caixa — como a carteira de trabalho “verde e amarela”, que retira do trabalhador as proteções garantidas pela CLT.

tamanho-para-site-2-mpEntidades sindicais mobilizadas

Em todo país, as entidades sindicais já estão organizadas para combater esse ataque do Governo Federal. Na última quinta-feira (7), o Sindeesmat esteve reunido com a Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Paraná (Fetropar) e os sindicatos filiados à entidade para debater formas de enfrentamento a essa medida autoritária.

O Sindeesmat conta com o apoio de toda a categoria para a mobilização contra a MP e em favor da manutenção dos sindicatos, essenciais para defender os direitos dos trabalhadores e a garantia de condições adequadas de trabalho.

Fonte: Sindeesmat