sindeesmat-dermatoses-ocupacionaisPara quem trabalha em contato direto com produtos químicos ou em ambientes insalubres, esse risco é evidente e merece atenção redobrada. Em muitos casos, os trabalhadores percebem que algo está errado, mas não associam a situação com as condições de trabalho.

Você sabe o que são, por exemplo, as dermatoses ocupacionais? Trata-se de um conjunto doenças de pele, cabelos ou unhas geradas, agravadas ou mantidas pelo exercício de alguma atividade profissional. São manifestações alérgicas persistentes e os sintomas geralmente envolvem a formação de bolhas, coceira, inflamação e descamação da pele.

Esses indícios podem facilmente ser confundidos com os sintomas de outros tipos de dermatites e de alergias. A diferença é que o surgimento da dermatose ocupacional está diretamente relacionado às condições de trabalho.

As principais causas são o calor, o frio, a radiação, os fatores mecânicos – como pressão ou atrito – e os produtos químicos em contato com a pele. Não são poucas as categorias que trabalham nessas condições, o que torna a doença algo comum entre os trabalhadores.

O diagnóstico leva em consideração as características da dermatose e as condições em que o trabalhador exerce sua atividade. Se ficar comprovado que a doença foi gerada ou agravada pelo trabalho, o empregado pode ter direito ao auxílio-doença acidentário se tiver que se afastar do serviço.

Para o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Júnior, a distribuição adequada de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e o respeito às normas de segurança do trabalho são as melhores maneiras de prevenir os casos da doença.

“Existem regras específicas para preservar a saúde do trabalhador que maneja produtos químicos ou fica exposto a condições insalubres. As empresas têm o dever de respeitá-las. O trabalhador que identificar qualquer negligência do patrão com a sua segurança deve entrar em contato com o sindicato”, orienta.

Fonte: Sindeesmat