post_sindeesmat_outubro-rosa-5Ao longo deste mês diversas entidades e instituições em vários países proporão o diálogo sobre um tema muito importante: a prevenção do câncer de mama. A doença representa o tipo de tumor que mais mata mulheres no mundo – só em 2012 foram 521.907 vítimas. O Sindeesmat também se junta a essa causa, e convida todas as trabalhadoras da categoria a conhecerem mais sobre medidas preventivas!

A enfermidade é rara entre mulheres com menos de 35 anos que não tenham casos do problema na família. Por isso a recomendação do Ministério da Saúde é que as medidas de precaução comecem a partir dos 40 anos.

A forma mais eficaz de se prevenir o câncer de mama é visitar o ginecologista uma vez por ano e realizar um exame chamado mamografia. O procedimento é feito com um aparelho de raio-X específico, chamado mamógrafo, e é capaz de detectar sinais de risco, como lesões, nódulos e calcificações – pequenos cristais de cálcio que podem se formar na região.

O teste costuma durar de 15 a 30 minutos e pode ser feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Trabalhadoras filiadas do Sindeesmat podem agendar o exame em uma das clínicas conveniadas ao sindicato.

De acordo com o presidente da entidade, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior, as mulheres pertencentes à categoria devem procurar o sindicato caso precisem de orientações sobre o agendamento do exame. “Tanto as trabalhadoras sindicalizadas quanto dependentes diretas de filiados podem procurar instituições de saúde parceiras para consultar ginecologistas. Estamos à disposição para ajudar no que estiver ao nosso alcance!”, explica.

Outras formas de prevenção

Uma forma popular e totalmente gratuita de identificar alterações nas mamas é o autoexame, prática de tocar e observar regularmente a região em busca de mudanças significativas, como inchaços, saliências, manchas e modificações no tamanho ou formato dos seios, por exemplo.

Embora seja importante para detectar anormalidades, o autoexame não substitui a mamografia. Por isso, mesmo que a trabalhadora não encontre nenhum sinal alarmante durante o procedimento, ainda é indispensável consultar um ginecologista de confiança.

Também é fundamental relatar ao médico caso tenha algum dos fatores de risco para a doença, como ter entrado na menopausa após os 50 anos; ter menstruado antes dos 12; ter engravidado depois dos 30; não ter tido filhos; ou ter casos de câncer de mama entre familiares de 1º grau, como mães e irmãs.

Fonte: Sindeesmat