IMG_9608 (1024x680)Em 21 de janeiro, mais uma vez, os trabalhadores filiados ao Sindicato dos Empregados em Escritório e Manutenção nas Empresas de Transportes de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Sindeesmat) participaram de Assembleia Geral Extraordinária, promovida pela entidade, em busca de alternativas para fazer com que as empresas respeitem seus direitos.

Durante a Assembleia, a assessoria jurídica do Sindeesmat conversou com os trabalhadores sobre a atuação do Sindicato em busca do pagamento correto da categoria e as possibilidades de solucionar o problema.

Em vista do desrespeito das empresas em relação a pagamentos de salário e adiantamento salarial, o Sindeesmat buscou solução junto ao Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), em 12 e 19 de janeiro.

Como não houve acordo sobre o cumprimento dos pagamentos do adiantamento salarial que estão atrasados, a matéria foi encaminhada para dissídio coletivo. Com isso, caberá ao Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) decidir sobre o pagamento das multas.

Segundo a advogada do Sindeesmat Lucia Maria Beloni Correa Dias, além de participar do dissídio, o Sindicato também entrará com ação judicial pelo descumprimento da cláusula 39 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) – prevê às empresas pagamento de multa de R$ 40 para cada trabalhador em caso de descumprimento de qualquer cláusula.

“Estivemos nas audiências para tentar negociar, mas, como não chegamos a um acordo, ingressaremos com a ação para evitar que esses atrasos continuem acontecendo. Vou pegar a lista dos trabalhadores que não receberam de cada empresa para receber a multa, mas aquele que não quiser tem a liberdade de não participar da ação”, esclareceu Lucia.

Também esteve presente na Assembleia, solidarizando-se às causas da categoria, o presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil do Paraná (Sipol), Roberto Ramires.

“O Sindicato tem que ter postura de buscar a solução, seja para o pagamento do salário ou qualquer outro problema, e os patrões precisam encontrar um jeito de solucioná-los. O trabalhador não pode ser penalizado por problemas e falta de acordo entre as empresas e o Estado”, afirmou Ramires.

Outro ponto abordado na Assembleia foi a questão da data-base da categoria. De acordo com a assessoria jurídica, o Sindicato está buscando o agendamento de negociação com o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) e, mesmo não tendo resposta positiva até o momento, a entidade continuará buscando datas para uma boa negociação das reivindicações da categoria.

Fonte: Sindeesmat