img_135015 de março. Esta foi a data escolhida por trabalhadores, entidades sindicais e centrais, para protestar contra as reformas da previdência e trabalhista, anunciadas pelo governo de Michel Temer. Em sintonia com os atos que ocorreram em todo o país, os trabalhadores de Curitiba também aderiram às manifestações.

O Sindeesmat participou dos protestos, que começaram logo cedo, a partir das 9h, com concentração na Praça Santos Andrade. Com faixas e cartazes que denunciavam as maldades presentes principalmente no texto da Reforma da Previdência, os manifestantes seguiram em direção à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

A estimativa é de que cerca de quatro mil pessoas tenham participado das manifestações na praça e outras sete mil tenham aderido à caminhada. De acordo com o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior, os atos ocorrem com a finalidade de alertar a população sobre os prejuízos que a Reforma trará para a sociedade em geral.

“Se ficarmos de braços cruzados, iremos assistir a flexibilização dos direitos dos trabalhadores. É contra isso que estamos lutando, com o intuito de impedir que as reformas sejam aprovadas”, considerou.

A instituição da idade mínima de 65 anos para conquistar o benefício da aposentadoria e o tempo mínimo de contribuição de 25 anos estão entre as modificações impostas pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287. Já a reforma trabalhista pretende acabar com a representação sindical e deixar os trabalhadores à mercê da vontade dos patrões.

Fonte: Sindeesmat