pauta-nacional-4O ditado popular diz assim: quem cala, consente. É por isso que o Sindeesmat procura se manter ativo dentro das empresas. Se há problemas, a voz dos trabalhadores precisa ser ouvida. O silêncio precisa ser cortado e as condições de trabalho, da categoria interna, devem se tornar evidentes.

As visitas do Sindeesmat às empresas de transporte têm sido mais frequentes. A avaliação é do mecânico e sócio do Sindicato Alloes Rocha. Ele conta que a própria história, dentro do Sindicato, começou junto com a criação do Sindeesmat. Desde então, os trabalhadores internos conseguiram representação e espaço para divulgar a voz do movimento sindical no ambiente de trabalho.

Porém, algumas coisas precisam ser avançadas. Na categoria que ele representa – dos mecânicos -, o objetivo é sempre conseguir reajustes salarias. Algumas empresas ainda não possibilitam refeições nos locais de trabalho. De agora em diante, os trabalhadores vão pedir para que o Sindicato atue em cima disso.

“O Sindeesmat está mais atuante nas condições de trabalho. Em outra empresa – porque nós trabalhamos em parceria -, houve problemas de atraso. Eles vieram, conversaram com a diretoria. Foi feito o movimento de greve. Estamos bem representados”, avalia o mecânico.

Comunicar é preciso

Para acompanhar as notícias do Sindicato, os trabalhadores recebem, a cada dois meses, o jornal Mão na Roda. O filiado também pode acompanhar as notícias por meio do site www.sindeesmat.org.br e do Facebook do Sindicato www.facebook.com/Sindeesmat.  É por meio desses que os associados ficam por dentro das atividades do Sindeesmat e também ganham voz para manifestar a opinião.

De acordo com o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior, a voz do Sindicato também precisa ser a voz dos trabalhadores da categoria. Segundo ele, o jornal do Sindicato é um meio de comunicação que traz informações que prezam pela ética, pela participação social e cidadã e pela democracia.

“A voz dos trabalhadores não pode ser calada. Com o jornal, transmitimos as negociações com o sindicato patronal, mostramos os avanços que conseguimos para a categoria e também denunciamos as condições de trabalho”, avalia.

O almoxarife e sócio do Sindeesmat Paulo Krisanowski Filho conta que costuma ler o jornal, mas sente que o trabalhador está um pouco afastado das lutas do Sindicato. Para ele, o empregado, muitas vezes, costuma achar que apenas o Sindicato precisa atuar.

“Sem contar que nós da manutenção – que trabalhamos dentro da empresa – estamos muito ligados à gerência. Isso pode acarretar um pouco de medo de ser reprimido”, finaliza.

Fonte: Sindeesmat