saude-17-sindeesmatSe os trabalhadores cuidam do ambiente, quem é que cuida da saúde deles? O trabalho desses profissionais é muito importante para garantir o bem-estar de todos durante a jornada de trabalho, mas eles também precisam estar atentos aos riscos que a atividade oferece.

Os riscos aos quais estão submetidos esses trabalhadores são classificados em físicos, químicos e biológicos. Por isso, os empregadores precisam capacitar e treinar a equipe, a fim de evitar acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

Durante a limpeza, o ar que o trabalhador respira pode ficar poluído por causa dos produtos utilizados e, ainda, da poeira levantada. Os problemas respiratórios, como rinite alérgica e até mesmo asma, podem aparecer em razão do contato diário com a poeira.

Além dos problemas respiratórios, os produtos de limpeza podem causar outros problemas de saúde, como queimaduras e lesões na pele.

Mas, será que as condições de trabalho não estão piorando essa situação?

– Observe se os sintomas pioram no trabalho e melhoram aos finais de semana;

– Veja quais são as reações após utilizar algum produto de limpeza durante a atividade.

Vale ressaltar que a empresa em que você trabalha é a responsável pela qualidade do ar no local de trabalho. Logo, ela deve oferecer condições adequadas para um ambiente saudável e seguro. Por isso mesmo, ela precisa seguir algumas regras para evitar acidentes. Por exemplo:

– Informar os funcionários sobre os riscos e as medidas preventivas adotadas;

– Substituir os produtos perigosos por outros não perigosos;

– Adotar medidas de proteção coletiva antes das medidas de proteção individual.

O presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior, explica que é a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) o órgão responsável por conscientizar os trabalhadores dos perigos, das medidas preventivas e da necessidade de utilização dos Equipamentos de Proteção individual (EPI).

“Para os trabalhadores da área de limpeza e conservação, os programas da CIPA devem focar, principalmente, nos riscos de agentes infecciosos e nos riscos de acidentes diversos. Quando tiver alguma dúvida, o empregado precisa comunicar um cipeiro, que irá repassar as informações adequadas”, recomenda.

Fonte: Sindeesmat