Assim como outras campanhas que unem meses e cores para discutir temáticas de saúde, como o Setembro Amarelo e o Outubro Rosa, por exemplo, o Novembro Azul é uma iniciativa da sociedade e dos profissionais de saúde para discutir e prevenir o câncer de próstata.

Segundo tipo de câncer que mais atinge os homens no Brasil, perdendo apenas para o câncer de pele, o mau funcionamento da próstata pode ser detectado precocemente, aumentando muito as chances de cura.

Criado no Brasil em 2011, pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, o Novembro Azul surgiu em 2003, na Austrália, tendo se espalhado com sucesso por dezenas de países a partir de então.

 

Diagnóstico precoce é única opção de cura

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o câncer de próstata é responsável pela morte de 28,6% dos homens que desenvolvem neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

A próstata é uma glândula que faz parte do sistema reprodutor masculino. Com peso de aproximadamente 20 gramas, fica abaixo da bexiga e sua principal função é produzir o esperma.

Um dos focos principais do Novembro Azul é a ênfase na prevenção, uma vez que em suas fases iniciais o câncer de próstata não apresenta sintomas. Quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores estão em fase avançada, tornando a cura muito mais difícil.

Na fase avançada, os principais sintomas são dor nos ossos e ao urinar, vontade de urinar com frequência e presença de sangue na urina ou sêmen.

A única opção para a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco (como familiar com câncer e obesidade), ou 50 anos devem ir ao urologista para realizar o exame de toque retal, responsável pelo diagnóstico de cerca de 20% dos pacientes.

Esse procedimento, rápido e indolor, permite ao médico avaliar alterações da glândula, e pode ser complementado por outros exames.

Fonte: Sindeesmat