Riscos ocupacionais são definidos como potenciais ameaças à vida ou à saúde física e mental dos trabalhadores decorrentes do exercício de seu trabalho ou do ambiente em que este é desenvolvido.
Divididos em químicos, mecânicos, biológicos, ergonômicos e físicos, os riscos ocupacionais costumam estar associados a ruídos, vibrações, gases, vapores, iluminação inadequada, máquinas e calor, entre outros exemplos.
É a partir da compreensão e da avaliação dos riscos ocupacionais que uma empresa ou empregador podem planejar e investir na prevenção, buscando reduzir ao máximo os acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
Confira na sequência quais os riscos ocupacionais específicos da profissão de porteiro.

Riscos à saúde física e mental

A profissão de porteiro é bastante difundida no Brasil. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais, são cerca de 400 mil pessoas exercendo a função no país, com uma remuneração média, segundo o portal Vagas.com.br, de R$ 1.335,00 mensais.
Responsável pelo controle de quem entra e de quem sai e por guardar o patrimônio, o porteiro também costuma controlar o fluxo de veículos e desempenhar diversas outras atividades, a depender do que lhe é requisitado.
Em muitos casos, o profissional pode passar longos tempos isolado e sentado, sem que haja plenas condições para sua saúde física e mental. Isso pode ocasionar problemas de coluna, de joelhos, de circulação, dores e até complicações cardíacas, além de ansiedade ou depressão, por exemplo.
Há também problemas relativos a longas jornadas de trabalho e à falta de horários bem definidos para alimentação e repouso, o que também pode prejudicar a saúde física e mental.
O trabalho em horário noturno, com a vulnerabilidade e a exposição à violência que isso acarreta, especialmente em espaços urbanos, também é um fator de risco ocupacional, que pode ser maior ou menor a depender da região da cidade onde se dá o trabalho ou do tipo de estabelecimento.

Fonte: Sindeesmat