As mudanças climáticas estão impondo desafios sem precedentes para a saúde dos trabalhadores em escala global. Estudos indicam que uma significativa maioria da força de trabalho mundial enfrenta riscos severos à saúde devido a fatores ambientais agravados pelas alterações climáticas. Condições como calor excessivo durante a jornada de trabalho têm sido identificadas como um dos principais perigos, afetando a saúde e a produtividade dos trabalhadores.

A exposição contínua a temperaturas elevadas pode resultar em uma série de problemas de saúde graves, desde insolação até condições crônicas, como doenças cardiovasculares e renais. Além disso, outros fatores ambientais, como a radiação ultravioleta e a poluição do ar, também contribuem para complicações sérias, incluindo câncer de pele e doenças respiratórias.

Especificamente para os trabalhadores ao ar livre e aqueles em setores como a agricultura, os riscos são ainda maiores, com exposições a pesticidas e a doenças transmitidas por vetores, que podem ser fatais. As estatísticas apontam para centenas de milhares de mortes anuais atribuíveis a essas exposições, sublinhando a urgência de medidas preventivas e regulamentações mais estritas.

Neste contexto, é essencial que as considerações de saúde e segurança no trabalho se integrem às políticas de resposta às mudanças climáticas. A implementação de normas que limitem a exposição a riscos ambientais e o desenvolvimento de estratégias adaptativas são passos críticos para proteger nossos trabalhadores.

“Como representantes dos trabalhadores, é nossa responsabilidade garantir que as condições de trabalho não apenas cumpram com os padrões de segurança existentes, mas que também se adaptem às novas realidades climáticas. Estamos comprometidos em lutar por ambientes de trabalho mais seguros e por políticas que antecipem os efeitos adversos das mudanças climáticas sobre nossa força de trabalho.”

Fonte: SINDEESMAT