Mesmo com avanços na legislação trabalhista e na luta por igualdade de direitos, a diferença salarial entre homens e mulheres ainda é uma realidade no Brasil. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que as mulheres ganham, em média, 22% a menos do que os homens para exercerem as mesmas funções. No setor de transportes e em diversas outras áreas, essa desigualdade se reflete diretamente nas oportunidades e na valorização profissional das trabalhadoras.
Apesar de possuírem a mesma qualificação e experiência, as mulheres ainda enfrentam barreiras para alcançar cargos de liderança e são frequentemente remuneradas de forma desigual. Essa realidade não é apenas uma injustiça social, mas também um problema econômico que impacta o desenvolvimento e a produtividade das empresas.
A legislação trabalhista brasileira determina que homens e mulheres devem receber salários iguais quando ocupam o mesmo cargo e desempenham as mesmas funções. A recente Lei da Igualdade Salarial (Lei nº 14.611/2023) reforça essa obrigação e estabelece novas regras para garantir transparência e fiscalização. Ainda assim, a desigualdade persiste, o que evidencia a necessidade de maior fiscalização e do fortalecimento da conscientização sobre o tema.
O SINDEESMAT reforça seu compromisso com a equidade de gênero e a valorização das trabalhadoras.
Para o presidente do SINDEESMAT, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior, a igualdade salarial é um direito e deve ser garantida.
“A desigualdade salarial entre homens e mulheres é inaceitável. As trabalhadoras do setor de transportes e de diversas áreas desempenham funções essenciais e devem ser valorizadas de forma justa. Como sindicato, defendemos a equidade e incentivamos todas as trabalhadoras a denunciarem casos de discriminação. Nossa luta é por um mercado de trabalho mais igualitário e justo para todos.”
O SINDEESMAT orienta suas filiadas a denunciar qualquer situação de discriminação salarial e reforça que está à disposição para prestar apoio e dar encaminhamento a essas demandas. A luta pela equidade de gênero no trabalho é coletiva e precisa do compromisso de todos!